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Servidores do Judiciário fazem mobilização na segunda e disparam: ?A Justiça deveria come?ar de casaOs servidores do Judiciário do Estado da Paraíba realizam mais uma mobilização pelo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). O ato ser? realizado na próxima segunda-feira, 16, às 14h. Na ocasi?o, os representantes do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado da Paraíba (Sojep), vão apresentar cópias de ofícios encaminhados ao presidente do TJ, desembargador-presidente Ant?nio de P?dua.

?Vamos mostrar tamb?m que todos os ofícios foram indeferidos?, revelou o presidente do Sojep, Benedito Fonseca. Os ofícios pediam a transpar?ncia do PCCR aos servidores.

Enquanto o presidente do TJ insiste que ?não vai mais mostrar o plano?, os Oficiais de Justiça distribu?ram cinco mil panfletos durante quatro dias na Feira Brasil Mostra Brasil a fim de denunciar o tratamento vergonhoso do TJ para com os servidores.

A mobilização na Pra?a dos Tr?s Poderes visa mostrar ? população a situação dos servidores. A omissão e a apatia da equipe t?cnica não podem continuar em relação ao PCCR.

Os servidores denunciam tamb?m que a prioridade no Judiciário ? a construção de pr?dios luxuosos, maquin?rio de inform?tica e casas para os ju?zes. ?? um absurdo, a Comissão encarregada pela elaboração do PCCR, formada por diversas pessoas até agora se mostrou insens?vel às reivindicações dos servidores, insistindo numa postura antiquada e antidemocr?tica, contr?ria aos ditames da administração p?blica. Estamos em alerta, de todos os tribunais brasileiros, o da Paraíba ? o que pior remunera os seus servidores, enquanto os ju?zes e desembargadores alcan?am o teto remunerat?rio m?ximo, ou seja acompanha os Estados mais desenvolvidos, o que um juiz ganha em um m?s, precisamos trabalhar dois anos?, disse.

O presidente ressalta que com esse tratamento, quem perde ? toda a sociedade que depende dos servidores que tornam real a pensão aliment?cia, a cobran?a de d?vida e a intimação, entre outros. ?A Justiça deveria come?ar de casa (TJ), mas somos tratados com indiferen?a e menosprezo?, concluiu.