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Integrante de uma das mais representativas comitivas ao I Enojus, a ex-presidente do Tribunal de Justiça do Pará, desembargadora Raimunda Noronha, agradeceu aos Sindicatos dos Oficiais de Justiça do seu estado e da Paraíba o convite e ao usar da palavra, disse não ver na atual conjuntura a possibilidade de extinção do cargo  de Oficial de Justiça, diante de tantas atribuições inerentes à função.

“Um exemplo claro está no projeto do novo CPC, que além de outras incumbências, atribui ao Oficial de Justiça a faculdade de comunicar ao juiz propostas de conciliação entre as partes. Tal legado irá valorizar a carreira, fazendo com que conquiste em âmbito nacional o respeito e o espaço tão merecidos no meio jurídico”, asseverou, lembrando que a qualidade e aperfeiçoamento dos serviços prestados aos jurisdicionados estão condicionadas a investimentos no quadro de servidores.

Um gestor não trabalha sozinho

Nesse sentido, ela citou que mesmo antes de assumir a presidência do TJ-PA convidou o presidente do Sindojus, Edvaldo Lima, quando pôde compreender o papel inovador da entidade e iniciar uma parceria. “Um gestor não trabalha sozinho, é nevessário consortes de boa fé para que todos os projetos se concretizem”, reconheceu.

Para ela, perante a presidência de um Tribunal é insuficiente por parte de um Sindicato, tão-somente a apresentação de reivindicações, sendo igualmente necessária a apresentação de soluções, principalmente quando se trata de uma categoria específica. Assim, em sua gestão, o TJ paraense transformou o cargo em nível superior, antecipou parte do PCCR, autorizou a capacitação de 530 Oficiais de Justiça, pós-graduou outros 400 e convocou mais 180, além de disponibilizar coletes à prova de bala, caminhonetes, motos, barcos e até bicicletas para algumas Comarcas interioranas.