O Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba (Sindojus) mandou resposta a esta coluna, referente à edição do último sábado (22). A nota do sindicato dá conta que “não existe greve por parte dos oficiais de justiça da Paraíba, daí por que não há que se falar em abusividade e muito menos corte de salários”.

Diz ainda que a decisão do CNJ não julgou inapropriada a mobilização da categoria, nem determinou que retomasse as atividades porque lhe foge à competência decidir sobre movimento paredista.

O sindicato assegura que não são apenas 19 mandados que estão sendo cumpridos por mês, pois os oficiais de justiça têm cumprido, às suas expensas, “todos os mandados de natureza urgente, listados na Resolução nº 92 do TJPB” (intimações de réu preso, pensão alimentícia, alvarás, cautelares, medidas protetivas, etc.).

Dificuldades

O Sindojus disse que planilha do TJPB aponta necessidade de R$ 25 milhões para o pagamento correto das diligências dos oficiais, mas no orçamento para 2014 consta pouco mais de R$ 7 mi. Quanto à gratuidade nos ônibus, o Sindojus diz que existe apenas em JP, e que mesmo assim esse tipo de transporte prejudica a celeridade processual.