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O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado da Paraíba (Sindojus-PB), Benedito Fonseca, participou, na terça-feira (12), ao lado do diretor jurídico do sindicato, Alfredo Miranda, da reunião entre as entidades de classe e o presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), Marcos Cavalcanti de Albuquerque.

Na reunião, que durou quase três horas e também contou com a participação de representantes da Associação dos Técnicos, Auxiliares e Analistas Judiciários do Estado da Paraíba (ASTAJ-PB), foram discutidos temas apresentados em tom de reivindicações no último mês de março como o incremento no auxílio-saúde, abertura de editais, redistribuição de servidores, dentre outros.

Na ocasião, os participantes da reunião foram comunicados que não há previsão para concessão de aumento no auxílio-saúde dos servidores, nem de pagamento dos 2,3% referente à diferença entre o que foi concedido a título de database em dezembro último (6%) e o que prometido ao fim da gestão anterior (8,3%), nem de abertura de editais de remoção.

Ainda foi informado pelo presidente que não há previsão para incorporação dos auxílios (alimentação e saúde) aos vencimentos dos servidores, nem realização de concurso público para preenchimento de cargos vagos, exceto para juízes.

Ao final da reunião, ficou comprovado para os integrantes do Sindojus-PB que o resultado final foi negativo para os servidores que não podem vislumbrar possibilidade de atendimento dos pleitos outrora apresentados pela categoria.

O presidente do Sindojus-PB, Benedito Fonseca, se mostrou desapontado com o resultado da reunião e lamentou o descaso apresentado pela presidência do TJPB junto aos pleitos dos servidores.

“Pode-se acrescentar que, quanto ao cumprimento da Res. 153 do CNJ, a presidência comprometeu-se em analisar o nosso processo que está em sono profundo no gabinete do juiz auxiliar desde o dia 6 de março”, pontou Benedito.

O presidente do TJPB, Marcos Cavalcanti, justificou as negativas dadas as categorias afirmando que ainda está no início do mandato. “Estou começando a me sentar nesta cadeira agora”, frisou Cavalcanti.

Contextualizando a frase do presidente, significa que ele não analisou qualquer das nossas proposições, apresentadas pessoalmente, no mês de novembro do ano passado e reiteradas no início de março, lembrou Benedito.

Os representantes do Sindojus-PB e da Astaj-PB decidiram pela convocação de uma assembleia geral das categorias, em data a definir, para deliberar sobre quais ações serão adotadas a partir de agora em nome da defesa dos direitos e interesses dos servidores.