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A prática do compadrio e apadrinhamento político ainda é um câncer, cujas metástases proliferam de Tribunais de Justiça de todo o país. A mais recente amostra vem do TJRS, através de plano apresentado, que visa criar mais de mil Funções Gratificadas (FGs) e 200 Cargos Comissionados (CCs), que consumirão a maior parte dos recursos destinados à implantação do Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS).

Com o fito de obter recursos para esta finalidade, o TJ propôs a retirada de direitos fundamentais para muitos cargos, como é o caso das substituições. A alegação de que todas as FGs e CCs serão destinadas a servidores efetivos é mera falácia, pois isso contemplará apenas uma pequena parcela da categoria e facilitará disputas entre colegas, em detrimento da concorrência e união dos trabalhadores na busca de uma melhor prestação jurisdicional.

Sempre diligente, a Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (Afojebra), está defendendo um Plano de Carreira com igualdade remuneratória com progressões e promoções, critérios objetivos e adicional de qualificação, dentre outras pautas de interesse de todos os servidores da Justiça e para tanto, disponibilizou uma petição de apoio, que pode ser assinada por meio do link  pressione.com.br

O Sindojus-PB manifesta irrestrito apoio à iniciativa, se solidariza com os colegas gaúchos e alerta a sociedade para que fique atenta e repudie propostas como essa, que só visam desvalorizar o serviço público em detrimento de interesses outros, espúrios e que vão de encontro às boas práticas de gestão e reconhecimento a quem verdadeiramente “dá o sangue” como contributo para a tão almejada e eficiente prestação jurisdicional.